Pela quantidade de seleções em disputa, a Eurocopa-2016 que está sendo realizada este mês na França, pode ser considerada uma Copa do Mundo, se bem que sem Argentina, Uruguai, Colômbia, México e
uma certa seleção 7 x 1. No mais, é
como se fosse. Chama atenção, no entanto, a qualidade esperada dos disputantes,
a organização do evento, os bonitos estádios espalhados por 10 cidades
francesas, além de um despreparo policial para lidar com grande massa de
torcedores, achando que tudo pode ser precaução contra atos
terroristas de motivação islâmica. Ledo engano.
Nos que amargamos envergonhados, a selvageria
de torcedores corintianos, palmeirenses, são-paulinos, vascaínos, atleticanos
paranaenses entre outros bárbaros país a fora, poderíamos não ter mais pudor
quanto a nossa (lá deles) incapacidade como cidadãos.
Mas, o que se viu entre torcedores
russos e ingleses, após a partida Rússia
1 x 1 Inglaterra, pela Eurocopa-2016,
em guerra campal na cidade de Marselha, chega-se
a conclusão que os instintos animalescos das torcidas de qualquer equipe
transcendem geografia, continentes, etnias, mundos para se igualarem no sangue
derramado, nos hematomas, nos rostos e nos corpos desfigurados como em toda
batalha. Uma minoria é certo, mas o suficiente para descrer do homem.
Foto: Eurocopa-2016 (Estádio Velodrome - Marselha)
Estadio Velodrome- Marselha- Paris
Estadio Velodrome- Marselha- Paris
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