A ação do Ministério
Público de Pernambuco com os gastos da Prefeitura
de Caruaru – PE foi providencial,
para que outras se resguardem e não queiram passar o vexame de ter revistos os
cachês pagos aos artistas contratados em festas populares. O safadão que
abocanharia 575 mil dos festejos juninos de lá, amedrontado com a repercussão recuou
e doou a sua parte no bolo a uma instituição de caridade local.
Nada contra o circo para a população armado de vez em quando,
afinal a alienação onde se assenta e alimenta o silêncio que acoberta, por
alguns instantes, os desmandos destes administradores é fruto deste arremedo de
compensação à falta de uma educação decente, uma saúde pública que respeite o
ser humano.
Nada contra os artistas (?) e seus cachês maravilhosos, mas a
população não pode pagar sozinha pela insensibilidade pública, é necessário que
eles, os artistas ponham os pés no chão, desçam da ribalta e vivam por certos
momentos o “miserê” dos que os aplaudem freneticamente.
Foto: Ilustrativa
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