quarta-feira, 29 de junho de 2016

Sem brilho


A ação do Ministério Público de Pernambuco com os gastos da Prefeitura de Caruaru – PE foi providencial, para que outras se resguardem e não queiram passar o vexame de ter revistos os cachês pagos aos artistas contratados em festas populares. O safadão que abocanharia 575 mil dos festejos juninos de lá, amedrontado com a repercussão recuou e doou a sua parte no bolo a uma instituição de caridade local.

Nada contra o circo para a população armado de vez em quando, afinal a alienação onde se assenta e alimenta o silêncio que acoberta, por alguns instantes, os desmandos destes administradores é fruto deste arremedo de compensação à falta de uma educação decente, uma saúde pública que respeite o ser humano. 

Nada contra os artistas (?) e seus cachês maravilhosos, mas a população não pode pagar sozinha pela insensibilidade pública, é necessário que eles, os artistas ponham os pés no chão, desçam da ribalta e vivam por certos momentos o “miserê” dos que os aplaudem freneticamente.

Foto: Ilustrativa 

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