Bastaria ter sido o goleiro que tomou o milésimo gol de Pélé, em um Maracanã lotado para a partida Santos e Vasco, para ser lembrado no futebol brasileiro.. Mas Andrada foi mais do que isso, defendendo a meta vascaína por mais de 10 anos, alem do rubronegro baiano, o nosso Vitória em uma breve temporada, sempre correto e profissional, antes de retornar a Argentina. Em seu país de origem ainda atuou como treinador de goleiro no clube onde começou a sua carreira de jogador de futebol, até se afastar de vez dos gramados para desfrutar do ócio da sua aposentadoria.
Mas, a sua volta a Argentina e o afastamento de vez do futebol não tem sido um mar de tranqüilidade e certeza do dever do cumprido. Andrada está sendo acusado junto a mais oito comparsas de seqüestrar, torturar e matar dois militantes de esquerda e opositores da ditadura argentina que infelicitou o pais por mais de uma década. Em síntese, Andrada era um informante do regime militar e “dedo duro” junto a sua comunidade. Quem diria!
Ao contrário daqui, onde uma mal-assombrada Comissão da Verdade tenta se instalar e funcionar na apuração dos crimes militares, lá na Argentina quem violou direitos humanos, seqüestrou, torturou e matou está respondendo perante aos tribunais pelos seus desatinos. Ainda veremos, por aqui, assassinos daquela periculosidade serem julgados e condenados, em que pese a gritaria destes, maus brasileiros, servidores públicos que trocaram a farda pelo pijama, elaborando manifestos, desrespeitando ministro de estado e a própria presidente, contrario que são à verdade dos fatos. “O tempo é senhor da razão”.
Fonte: Piauí
Fonte: Piauí
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