domingo, 15 de abril de 2012

Uma CPI pelo amor de Deus.


Parece que deputado Grampinho e o senador Álvaro Dias terão agora como justificar os seus mandatos com a provável instauração de uma CPI para apurar os negócios de Carlinhos Cachoeira com a classe política. Será a CPI do fim do mundo segundo alguns analistas, mas que duvido, tal a senso de corporativismo que cambada se imbui quando o dendê jogado no ventilador poderá manchar para sempre as suas já avacalhadas reputações.

Não será uma CPI como gostaria o deputado Grampinho, por exemplo, onde com certeza transformaria a tribuna em um palanque para suas pretensões eleitoreiras à Prefeitura de Salvador. Um dos principais investigados será o senador Demóstenes Torres, ex-correligionário e até bem pouco tempo uma das reservas morais da República, mas que tem se revelado a mais pura e indecente imoralidade. Grampinho até poderá ser estilingue em seu proselitismo político, mas a sua petulância verbal terá que ser comedida. Também entre os investigados estarão figurões de um partido aliado, o PSDB, através do governador de Goiás, Marconi Perillo, e de senadores e deputados amigos de vários partidos, alem do PT da presidente, a caixa de pancada que ele gostaria. Chamar de CPI do fim do mundo até que faz sentido, se este mundo não fosse o mundo da política, onde pode haver tudo, menos seriedade.

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