Instaurada a CPMI, entre Senado e Congresso, para a apuração das ligações perigosas e suspeitas do contraventor Carlinhos Cachoeira com a classe política, depreende-se, tal a abrangência destas relações promíscuas, que a lama no ventilador salpicará todos os partidos. Não haverá vestal, mesmo que alguns apressados queiram posar como tal. Grampinho sorridente tendo às mãos o calhamaço contendo a assinaturas dos políticos, com o número além do necessário, para a criação da CPMI, era o próprio candidato a vedete do espetáculo bizarro a ser encenado brevemente sob os holofotes da mídia. A esta altura dos acontecimentos ele já deve estar escolhendo a fantasia que arrastará pelo plenário da CPMI, na fúria de aparecer perante aos 33% do eleitorado de Salvador, seu foco e migalhas do espólio carlista.
Mas, pelo andar da carruagem, insinua-se que a vedete do espetáculo, a Geni da CPMI, será o lixo jornalístico que atende pela alcunha de VEJA e as ligações do seu editor chefe com o “Cachoeira” que resultaram em dezenas de reportagens com denúncias de corrupção, naquele papel higiênico colorido. As denuncias eram e são sempre contra o governo, seus membros e aliados. A ator José de Abreu, que esteve cotado para o Ministério da Cultura, em que Ana de Holanda foi a escolhida, postou em seu twiter, o ano passado, o seguinte:
Este senhor, o dono da latrina jornalística, que nem brasileiro é, fatalmente será chamado para esclarecer esta sua obsessão antigoverno e das relações do contraventor com o editor chefa da sua revista, bem como da produção em serie de denúncias, com aúdios de conversas gravadas com o bicheiro e sua freguesia. Mas a classe jornalística que ponha também as barbas de molho, pois a CPMI do Cachoeira poderá representar uma tromba d’água em sua reputação, onde parece só há santos, nada de bruxas. Veremos!
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