E o Barcelona hem? Quem diria, veio fazer companhia ao Flamengo, Corinthians e Palmeiras. Uma companhia que honra os nativos, mas só faz desmerecer o time espanhol, já que entre eles existe apenas a eliminação como meio de igualá-los, porque no mais só o abismo para delimitação da capacidade de cada um. Jogando contra um time de brucutus de chuteiras a academia de balé do Barcelona funcionou como de costume, mas desdenhou da imprevisibilidade que o futebol por vezes nos prega. O time inglês do Chelsea fez o que dele se esperava. Botinadas, expulsão, retranca e a confiança no acaso, que acabou fazendo uma surpresa. Antes, Ramires, honrando a tradição verde amarela, fez o gol que na carreira de Messi é marca, mas que ontem não marcou. Ponto para Ramires, ex-Cruzeiro, e um gol consagrador que o russo, dono do time inglês, deve até agora estar passando a mão na cabeça do brasileiro e se regozijando pela contratação, em meio aos estivadores do seu time.
Hoje, as cassandras sairão do breu das tocas para tentar desmerecer o time espanhol e apregoar porque o Santos não merecia, o Santos foi respeitoso demais e coisa e tal, esquecendo-se que naquele domingo 4 x 0 foi pouco, para aula de futebol dada pelo Barcelona e que os brasileiros, como alunos obedientes, observaram atentamente. Quanto ao Chelsea nada há a aprender, talvez a esquecer, somente a certeza de que não há time imbatível, até para mostrar que os brucutus também podem, mesmo que não mereçam, ter o seu dia de glória. Ontem foi o dia do Chelsea.
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