sábado, 7 de abril de 2012

Pipoca, cigarros, papéis de balas e acarajés.


Tenho visto em alguns telejornais da Globo, em especial no Jornal Hoje, e que deveria ser seguido por outras emissoras, campanhas educativas sem o caráter obrigatório de cumprimento, mas que subliminarmente conscientiza, lentamente, o individuo para certas atitudes a serem tomadas em locais públicos. Uma delas mostra o lixo deixado nas salas de cinema após cada sessão. Sacos de pipoca, copos de refrigerantes, papéis de chocolates ou balas, embalagens de sanduiches jogados ao longo das filas de cadeiras, ainda que cada cadeira tenha o seu próprio recipiente para o recolhimento deste lixo, como as novas salas de cinema têm. Aliás, nem deveria ter, já que este impulso por se alimentar dentro de uma sala de cinema poderia ser contido em 90 minutos ou duas horas que duram uma sessão. Não sei qual a relação que possa haver entre assistir um filme e mastigar pipoca ao mesmo tempo, sei que me causa um mal estar, um incômodo que ma faz trocar de lugar quantas vezes puder me afastar destes roedores. Deveria ser proibido.

Outra reportagem foca o fumante e o grosseiro costume de jogar a baga de cigarro nas calçadas ou em qualquer lugar que ele esteja. Neste caso alega-se a dificuldade em encontrar um recipiente apropriado para apagar o cigarro e jogá-lo na lixeira. Procede a queixa, mas procurando encontra. Difícil mesmo é encontrar sanitários públicos em ruas e praças da maioria das grandes cidades e que leva o individuo a satisfazer suas necessidades em qualquer via pública, numa cena desoladora e deseducada. Receber visitante de todas as partes do Mundo, como se espera na próxima Copa, passa também pela revisão de certos costumes que possam parecer gestos naturais.

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