Camila, a minha filha mais
nova, em duas oportunidades em que concorreu ao vestibular da Universidade Federal da Bahia – UFBA,
teve a pontuação necessária para se matricular no curso pretendido, mas foi
empurrada para fora do número de vagas, em vista do choque com o percentual
destinado às cotas raciais. A indignação é pertinente a qualquer pai, embora
sem radicalizar posições como muitos pais que buscaram nos tribunais de justiça
a reparação, sim, do abuso ao direito legitimo de uma aprovação em beneficio de
possíveis reparações raciais. Sei que estou mexendo em um vespeiro e, pouco me
importando com o preconceito, sim, de quem se apresenta como coitadinho, desamparado,
no limbo de um humanismo piegas, mesmo que a história nos mostre exemplos e
demonstrações de privilégios descabidos e imerecidos. Não vou entrar nesta
seara, mesmo não desconhecendo o que abarca judeus, negros, mulçumanos, indígenas
e outras etnias, o buraco é em pouco mais embaixo.
O acesso às instituições de ensino público é
legitimo a qualquer cidadão e, as tais cotas devem ser motivo de reparações
econômico-financeiras, jamais de difusas
reparações raciais que apenas desperta quando não aumenta a tão combatida
discriminação étnica. Falei!
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