sábado, 28 de abril de 2012

Cotas financeiras sim, raciais não.


Camila, a minha filha mais nova, em duas oportunidades em que concorreu ao vestibular da Universidade Federal da Bahia – UFBA, teve a pontuação necessária para se matricular no curso pretendido, mas foi empurrada para fora do número de vagas, em vista do choque com o percentual destinado às cotas raciais. A indignação é pertinente a qualquer pai, embora sem radicalizar posições como muitos pais que buscaram nos tribunais de justiça a reparação, sim, do abuso ao direito legitimo de uma aprovação em beneficio de possíveis reparações raciais. Sei que estou mexendo em um vespeiro e, pouco me importando com o preconceito, sim, de quem se apresenta como coitadinho, desamparado, no limbo de um humanismo piegas, mesmo que a história nos mostre exemplos e demonstrações de privilégios descabidos e imerecidos. Não vou entrar nesta seara, mesmo não desconhecendo o que abarca judeus, negros, mulçumanos, indígenas e outras etnias, o buraco é em pouco mais embaixo.

O acesso às instituições de ensino público é legitimo a qualquer cidadão e, as tais cotas devem ser motivo de reparações econômico-financeiras, jamais de  difusas reparações raciais que apenas desperta quando não aumenta a tão combatida discriminação étnica.  Falei!       

Nenhum comentário:

Postar um comentário