sábado, 7 de abril de 2012

A nova Fonte Nova


Cada vez que venho a Salvador e caminhando como já é de hábito no Dique do Tororó observo a evolução das obras da Arena Fonte Nova. É visível todo o contorno do estádio já delineado no formato de uma fechadura, como o anterior, mantendo a abertura para o próprio Dique. As obras seguem rigorosamente o cronograma que permitirá a Salvador ser uma das sedes da Copa das Confederações. O lado direito do estádio, visto do Dique, e aquele mesmo onde se deu o acidente em que morreram 07 torcedores e acelerou a sua interdição, já tem a sua arquibancada praticamente concluída e lembra a antiga Fonte Nova.

O relógio digital marca a falta de 798 dias para o inicio da Copa do Mundo. Contando nos dedos é um longo tempo, mas se pensarmos que as obras para a Copa do Mundo não se resume a Arena Fonte Nova, percebe-se ao andar pela cidade que muita coisa ainda tem de ser feita para dotar Salvador dentro das condições exigidas para uma sede da disputa. Entre elas a questão da mobilidade urbana uma das pedras de toque do cardápio de exigência da FIFA, e se prende a facilidade de deslocamento de torcedores ao estádio.

Quem já assistiu grandes jogos no antigo estádio, sabe a zona em que se transforma o bairro de Nazaré, Avenida Bonocô, Vasco da Gama, Djalma Dutra, Sete Portas onde tudo engarrafa e os veículos se amontoam sobre as calçadas num salve-se quem puder, que não salva ninguém. Há tempo suficiente para estas obras, em que pese o espectro do Metrô a rondar obras públicas da cidade e o espantalho de João Henrique trazer assombro e temor.

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