segunda-feira, 18 de junho de 2012

Briga de cachorro


Aconteceu em Salvador. Uma família criava um cachorro desde pequeno e em pouco tempo se tornou o xodó de todos em casa. Um dia o cão surtou e atacou no rosto a filha mais nova do casal que por pouco não perdeu o olho. Temendo que a agressividade do animal continuasse contra a criança e, não querendo se desfazer do cachorro pediu a uma amiga da família que o abrigasse por um certo tempo até que ele recuperasse a docilidade perdida.

Passado algum tempo, a família que entregou o cachorro à guarda provisória da família amiga, (muy amiga!) foi buscá-lo de volta ao seu lar de origem. Mas, qual o quê? A “muy” amiga disse não. “O cachorro não sai daqui. Nós recebemos o animal com sinais de maus tratos, de desnutrição e estamos cuidando dele com carinho e atenção e daqui ele não sai”. Tinha todos os ingredientes pra virar barraco e virou, pois a senhora que doou o cachorro por algum tempo saiu da casa da “muy” amiga, chorando e bradando de mãos abanando em direção a delegacia mais próxima.

O bafafá rolou pela delegacia e sem acordo de conciliação foi parar em uma Vara de Família do Fórum Ruy Barbosa com ambas as partes acompanhadas de seus respectivos advogados. Em caso de ir a julgamento a questão, quem sabe o foro legítimo para causas assim, não seria a CPMI do Cachoeira e suas cachorradas políticas e empresariais.

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