Novos dias de permanência em Salvador, novas caminhadas no Dique do Tororó e uma nova visão da Arena Fonte Nova. Só mesmo uma obra tocada em três turnos, vinte quatro horas de trabalho para mais de três mil operários, técnicos e engenheiros mostra como a pressão de fora, via FIFA, fazem as coisas andar numa celeridade que as autoridades locais e mesmo tribunais de contas não conseguem. Um dado novo nesta recente visita foi a colocação da estrutura metálica na parte superior da arquibancada que sustentará a mega cobertura da Arena. Impressiona a rapidez da obra para um evento que os olhos do mundo estão abertos e atentos, tal a paixão que o futebol desperta nos mais distantes cantos do planeta, e isto motivou os governantes para a exibição da mais rápida conclusão de suas sedes.
Acredito mesmo que a Arena Fonte Nova seja o mais adiantado estádio sede da Copa de 2014, já que a velha Fonte Nova veio abaixo para construção
de um novo complexo multi-esportivo. Por outro lado, o Castelão em Fortaleza e
o Maracanã no Rio que apresentam cronogramas de conclusão à frente do nosso, mantiveram
a base da construção e ali se operam obras de adaptação, ainda que de complexa
profundidade.
Não há dúvida que a bola irá rolar mesmo daqui um ano em parte
destes estádios, enquanto em nossa cidade gargalos como a Avenida Paralela, a Estação da Lapa, o Metrô, as limitações da Aeroporto 2 de Julho, a escassez de vagas
nos hotéis da cidade tudo parado e entregues a conhecida ineficiência
administrativa dos órgãos públicos. Só um ebó gigante na porta desta gente e
nos locais problemas da cidade.
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