domingo, 17 de junho de 2012

A hora desta gente bronzeada mostrar seu valor


A cidade alegre já vive a sua plena e única falsa alegria com a aproximação dos festejos juninos. A Praça Getulio Vargas recebe a decoração tradicional de bandeirolas e barracas de palhas ou toldos para as barracas de bebidas em torno do quadrilátero festeiro, à espera dos tocadores.

Mas, enquanto o som não rola, vive-se a expectativa da convenção partidária que decidirá os candidatos para a eleição de outubro próximo. As especulações vagueiam por corações e mentes de festeiros e eleitores da cidade alegre para saber quem os governará nos próximos quatros anos. As apostas são desencontradas e nada sairá da boataria que circunda o ambiente político. Chapas possíveis ou tristemente previsíveis e continuístas como as que se avizinham e lamentavelmente poderão prosperar no que não tem mudança nem nunca terá, caso as cartas continuem nas mãos calejadas de quem fez ou que não fez, mas ainda ditam as regras do jogo viciado. Será que não aprece ninguém que veja e olhe a cidade alegre além de um balcão de negócios, de trocas, de interesses infames que sempre a aprisionará ao atraso e ao descrédito?     

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