sábado, 9 de junho de 2012

A imortalidade de Nara.


Se estivesse viva, Nara teria completado em janeiro deste ano, 70 primaveras, a idade que Erasmo completou agora no dia 05, ao contrário dos 23 anos de sua partida nesta quinta feira, dia 07. Se não fossemos tão desmemoriados com aqueles que marcaram as nossas vidas com seu trabalho, sua arte, sua vida nada disso seria lamento, mas celebração. Mas, Nara continuará viva em nossa lembrança de admiradores e reconhecedores de seu papel na moderna música brasileira que fincou seus pilares nos anos 60.

A prova desta imortalidade de Nara pode ser constatada através da iniciativa do jornalista gaiato, humorista e violonista Rafael Cortez do CQC, que tinha apenas doze anos quando a musa da bossa nova morreu e pouco ou nada deve ter visto da atuação da grande artista no palco ou na televisão. Mas, não impede que esta admiração se transforme em um projeto musical que vai reunir em outubro, em São Paulo, 15 vozes femininas para interpretar o repertório que Nara imortalizou. Estarão escaladas para este empreendimento artistas como Ivete Sangalo e Sandy, além de figuras da nova safra musical como Mallu Magalhães, Mariana Aydar, Thais Gulin, Roberta Sá, Fabiana Cozza além de Fernanda Takai que começou as homenagens e referências a Nara com o disco “Onde brilhem os olhos seus”, com as canções que ela tornou sucesso.

O projeto deve se transformar em um documentário a ser lançado em 2013 em que esta apresentação deverá ser intercalada com depoimentos de Betânia, Chico, Menescal, Cacá Diegues e outras pessoas que tiveram suas vidas entrelaçadas com vida da grande e eterna Nara Leão.

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