É insondável o que se passa na cabeça de um pai ou de uma mãe para dar ao seu filho, seja o primogênito ou o caçula de uma prole talvez de dez ou doze filhos, o nome de Pauderney Avelino, como o amazonense deputado federal pelo DEM. Talvez doses generosas de 51, uma boa idéia, que não se revelou no caso, em regozijo pela chegada do rebento ou uma distração dos dois neurônios que saíram para dar uma volta e não voltaram.
Também não se pode sair por aí tergiversando sobre nomes alheios, quando se chama Lourimar, por exemplo, que rapidamente é associado a um pai chamado Lourival e a mãe de nome Maria, numa junção de mau gosto como qualquer armação do mesmo tipo. Quanto ao pai Pedro, longe, muito longe de um Lourival, não daria qualquer sentido àquela estranha grafia nominal, ainda que mãe Maria pudesse trazer algum significado ao que não tem conserto, nem nunca terá. Diferentemente de quem se chama Adaelson e conhece seus pais, sabe se tratar das primeiras letras do nome de sua mãe Adailde e as últimas do grande Nelson, seu pai, nem por isso deixando de ser uma barra forçada a que as novas gerações decididamente se livraram.
Mas voltando ao insólito Pauderney, diante do qual Lourimar chega a fazer sentido, impossível não recorrer ao Zé Simão e sua serie “Os Predestinados” ou parafrasear versos do Poema de sete faces de Drummond: “Vai Pauderney! ser pau mandado na vida”
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