Quando se imaginava que o continente sul-americano tinha encontrado enfim o estado democrático, sepultando aqueles golpes militares que nos envergonhava mundo a fora e, foram responsáveis pelo nosso atraso e por práticas desumanas de poder, vem o Paraguai (como podia ser a Bolívia) abrindo feridas que pareciam cicatrizadas. O processo de impeachment orquestrado pela direita golpista decidiu pelo afastamento do presidente constitucionalmente eleito, Fernando Lugo, por crimes não julgados, nem provados sem qualquer possibilidade de defesa.
A novidade do arbítrio foi que agora não utilizaram a força militar para invadir o Palácio Presidencial, instalando um novo governo com mortes, prisões e invasões de domicílios e fábricas como é próprio da caserna fascista, mas a Suprema Corte do país que se encarregou do papel sujo da deposição. Mesmo assim com a reprovação quase unânime dos países vizinhos ou não da América do Sul empossaram o novo presidente que era vice do presidente deposto e atende pela alcunha de Federico Franco, cujo sobrenome remete ao ditador Francisco Franco da Espanha, de triste e lamentável memória. Desperta América do Sul!
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