quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Amy Winehouse - The gril from Ipanema


 
A morte prematura de Amy Winehouse, em julho do ano passado ainda é sentida e lamentada por seus admiradores que viu em seu desaparecimento o fim da mais poderosa e brilhante voz do século XXI. Carreira e sucesso repentinos pelos seus dois discos lançados, em especial o Back to Black, a cantora britânica, Amy Winehouse, viveu pouco, mas o suficiente para despertar sentimentos quase opostos como amor e pena. Amava-se a artista de timbre diferenciado, agudo, afinado em contraponto a uma vida de bebedeira, porres destruidores, quedas, hematomas e doses cada vez mais intensas de drogas que lhe levariam para sempre.

Como sempre acontece no show business, a sua gravadora foi buscar com seus produtores, em seus arquivos, gravações não utilizadas em seus dois únicos discos para lançar o seu primeiro disco póstumo, Liones: Hidden Treasures. Pode parecer oportunismo, não deixa de ser, mas também satisfaz sua legião de seguidores ainda hoje perplexa com a sua morte. São gravações que não passaram pelo seu crivo de qualidade, para figurar em registro definitivo de sua carreira, mas nem por isso desprovidas de interesse, como as regravações de canções dos anos 60, como My day will come ou Will you still love me tomorrow que aparecem renovadas em sua voz, além de A song for you já gravada por Ray Charles ou Whitney Huston.
 
Curiosidade mesmo, para nós, é a sua versão de The gril from Ipanema (Tom e Vinicius), que mesmo em arranjo próprio ao seu estilo, é dançante, alegre e super-ritmada. É um disco póstumo, lançado em condições conhecida do mercado, mas faz jus a beleza de sua voz, que se por vezes não está à altura de sua breve carreira, seus produtores trataram de aproximá-la com a ajuda de “rappers” que fazem dueto com a cantora, complementando o material disponível. É sim, o terceiro disco de Amy, ainda que lançado sem a sua presença entre nós, no inicio deste ano.  

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