sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Flamengo, isto aqui é a bola, ali o gol, a rede...

Quanto a rede, uma explicação, ali é onde poderiam repousar os gols que vocês são incapazes de fazer, e não para dormir, já que isto vocês fazem em campo com ou sem rede, cama, banco de jardim ou papelão das Casas Bahia. Uma vergonha só. Talvez tenha sobrado tempo, com tantas tarefas inconclusas, para ver o jogo Cruzeiro e Botafogo, quarta-feira passada, pelo Campeonato Brasileiro serie A. Não pelo Botafogo em si, pois isto é uma freguesia doméstica que resolvemos no Campeonato Carioca e não vem ao caso, mas para assistir uma aula de profissionalismo, dedicação, responsabilidade dada por quem nada tem a provar aos 36 anos. A história de Seedorf foi escrita na seleção da Holanda e nos times europeus por onde passou e ganhou todos os títulos possíveis e angariou a simpatia e a admiração dos verdadeiros esportistas. A sua presença entre nós é bem mais pelas suas ligações afetivas com o Rio, já que sua esposa é uma bela jovem do Arpoador que pela caça dos euros como fazem nossos patrícios em cada canto do mundo. Seedorf apesar do tempo mantém intacta a capacidade de surpreender e proporcionar momentos admiráveis do bom futebol.

Seus dois gol marcados naquela partida poderiam até sair dos pés de Obina, Hulk ou outro “pt”, mas é bem mais prudente esperar feitura semelhante na inteligência e habilidade de um Romário, Zico, Maradona, Messi, Cristiano Ronaldo... neste nível. Mas, o que chamou mesmo a atenção foi a arrancada do holandês contra o cabeça de área, Leandro Guerreiro, que perdeu feio a guerra e o lance, permitindo que o Seedorf desse o passe preciso para que Jadson marcasse o terceiro e último gol. Uma pintura!.

Quanto ao Flamengo, espera a chegada de Adriano e seus problemas, assim que o atleta resolver com a comunidade do Complexo do Alemão a volta dos Bailes Funks do Imperador, proibidos desde a pacificação da favela. Ninguém merece!

Charge: Mário Alberto

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