Foram dias, meses de salamaleques, mesuras, elogios, expressões de nacionalismo de ocasião, capas de revistas, páginas e páginas de jornais, minutos, horas das redes de TV tudo para louvar o inventor do orgulho de ser brasileiro e futuro candidato à Presidência da República, como os oportunistas e puxa-sacos de plantão nunca perdem a oportunidade para demonstrar a sua exultação a qualquer coisa que possa lhe render dividendos futuros.
Todo este arerê louvatório era dirigido ao Supra Sumo do Supremo Tribunal Federal, mais conhecido como Barbosão, à cada pena aplicada aos réus do “mensalão”, mesmo que sobre cada um deles não tivesse sido recolhido uma única prova e dedicado nenhuma consideração aos argumentos dos advogados de defesa, alguns brilhantes, quanto à inocência de seu constituinte. A malta antipetista e antilulista era saciada em sua fome de sangue a cada condenação, espalhando pelas redes sociais e em cartas a jornais e revistas a sua histeria nacionalista e loas ao deus negro da justiça tapuia.
Não perderam por esperar. Ontem num acesso de descontrole, que não é tão acesso, mas quase uma normalidade, o Supra Sumo do Supremo soltou os cachorros na imprensa, no jornalista e por tabela nos leitores que tanto o louvou. Vão todos chafurdar na lama.
Charge: Bessinha
Charge: Bessinha
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