O nível da degradação da raça humana brasileira que se acompanhou no final do século passado e parece potencializado nesta primeira década do século 21, com a crescente escalada do tráfico e todo o seu corolário de maldades e iniquidades, nos entorpece e nos paralisa até para expressar nossa indignação ante os acontecimentos. Jamais imaginaria que uma profissional da medicina, por mais insanas que fossem as suas atitudes e a sua figura medonha, misto de travesti e membro da Família Addams, poderia muito bem nos levar a qualquer suspeição, mas não tanto assim, para o inevitável espanto.
É difícil acreditar que uma possível preposta de algum campo de concentração nazista, pudesse se encastelar na UTI do Hospital Evangélico de Curitiba para o ato desumano de desligar aparelhos e aplicar medicamentos ou venenos que abreviasse a vida de pacientes atendidos pelo SUS ali internados. Tudo sob a visão mercantilista de limpar aquela unidade para pacientes portadores de planos de saude para os seus tratamentos, ou para pacientes cujos familiares pudessem custear seu próprio internamento.
Parece que o gesto guarda íntima ligação com a direção do Hospital, já que ela, a serial killer curitibana, não teria de que se beneficiar individualmente, a não ser recebendo propina de familiares de paciente em busca de vaga, ou da própria direção do hospital, recompensando-a pelo serviço (sujo) prestado. Ah! Dona Viriginia, se familiares de pacientes mortos resolverem apresentar a conta da saudade, da dor, do ódio que inquieta cada um deles... não sei não... “olho por olho, dente por dente”.
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