domingo, 10 de março de 2013

Pagou, passou.


Já se tornou hábito em cada convocação dos jogadores para a seleção brasileira de futebol, o aparecimento de alguns nomes que causam espanto e curiosidade, tornando-se inevitável a pergunta: Quem é? De onde veio esse cara? Poucos sabem, exceto o próprio jogador, seu empresário e o treinador. Em torno deste assunto existem histórias, em geral maledicentes, sobre a motivação destas escolhas que variam da valorização do passe do atleta, até uma comissão, os tais 10%, para o mentor de sua convocação em uma venda futura, em uma transação milionária para um grande clube.

Se havia dúvidas, não há mais. O Presidente do Sport de Recife confessa que pagou uma comissão, sem dizer a quem, pela convocação de seu atleta Leomar em uma das seleções chamadas em 2001, quando o seu treinador era Emerson Leão. Pode parecer uma leviandade já que ele não afirma o recebedor da propina, mas um difuso e não identificável lobista. O que quer que tenha acontecido, apenas mostra que as leis que regem o mundo do futebol, não são as mesmas da Confraria das Irmãs Imaculadas do Coração de Jesus, muito pelo contrário.

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