segunda-feira, 15 de abril de 2013

A dizimista de Marco Feliciano.

Dia desses, distraído, assisti um destes programas de televisão em que a reportagem não se contenta em dar noticias sobre determinado artista ou celebridade, mas invadir, com a conivência vaidosa deste, a sua casa, revirando-a pelo avesso todos os seus cômodos, espaços, piscinas, mostrando que é um vitorioso, um bem sucedido. A bola da vez era a cantora Joelma e a marmota de seu marido, da Banda Calypso, escancararem suas intimidades, suas salas, salões, quartos, todos bem decorados em um branco asséptico, estofados, móveis modernosos, estantes com troféus, faixas, nenhum livro.

Livro que talvez tenha, ou não, feito falta na construção de um ser humano também vitorioso, ao invés deste molambo preconceituoso em sua fúria intolerante e incapaz de compreender a diversidade e o livre arbítrio a que todos têm direito. Droga mesmo é a cantora Joelma, seu marido, sua Banda Calypso.
 
Foto: Cantora Joelma

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