Este bate-boca entre o Judiciário e o Legislativo a respeito da aprovação do Projeto de Emenda Constitucional de Nº 33, a PEC 33, que submete as decisões do Judiciário a uma aprovação ou não pelo Congresso Nacional cria certo frisson, uma cisma que me faz bem, mesmo que seja inconstitucional. Não pelos poderes em si, que em qualquer democracia devem ser soberanos e autônomos, mas pela vaidade e pelo autoritarismo de senhores togados que imaginam o saber do mundo, a intocabilidade de suas ações.
É pessoal, mas não creio no radicalismo e nem na crueza do que decide o ministro Joaquim Barbosa, por exemplo, já que há por trás das sentenças ou de suas opiniões uma secular história, um passado, contingências mal resolvidas que não podem servir de processo de autofirmação para veredictos politizados. Quanto a Gilmar Mendes, com a palavra o povo de Goiás, aqueles que independentes podem falar.
Foto: Ministro Joaquim Barbosa
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