quarta-feira, 10 de abril de 2013

"Prendo e arrebento".

O Supra Sumo do Supremo Tribunal Federal, o xerife do serviço público nacional, mais uma vez meteu os pés pelas mãos, com o destempero conhecido, prá cima dos seus próprios pares. As associações de classe que congregam a magistratura nacional, através de seus juízes, desembargadores, em visita à presidência do STF, sentiram mais uma vez o peso das palavras do chefe supremo da Constituição Federal.

Tudo começou pela sua contrariedade com a aprovação pelo Congresso Nacional da criação de 04 novos “Tribunal Regional Federal-TRF”, a serem instalados em Curitiba, Belo Horizonte, Salvador e Manaus, despertando sua ira pela forma “sorrateira”, conforme suas palavras, que os magistrados e senadores e deputados aprovaram sem ouvir o Judiciário.

Causa perplexidade a virulência verbal e a ironia de quem deveria velar pela polidez e respeitabilidade de um dos poderes do regime democrático. Remete a um ditador, de triste lembrança, que dizia “prendo e arrebento” quando sentia que poderia ter suas ideias contestadas por opositores. Só que o que na época era de fato demonstração de uma força repressora e ditatorial ao seu dispor, hoje é falta de educação mesmo.

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