Quem não foi do tempo, nem conheceu ou não conhece o trabalho musical de Wilson Simonal, sempre será tempo de travar contato com um dos maiores cantores e “show man” brasileiro e a sua atribulada história que vai do apogeu ao inferno. O livro e o filme “Ninguém sabe o duro que dei” tenta traçar a trajetória do grande artista, mas é uma obra aberta, já que as suspeitas de que Simonal seria um agente da repressão infiltrado no meio artístico nunca foi de fato confirmada ou provada, a não ser que estas dúvidas sobre o seu caráter foram determinantes para o seu monumental fracasso e mesmo da sua morte.
Ao contrário de Elis, Jair Rodrigues, João Nogueira, por exemplo, que tiveram filhos talentosos seguindo os mesmos passos dos pais, Simonal não teve a mesma sorte com os seus, já que os mesmos se mostram cópias descartáveis do mestre, desprovidos de quaisquer talento. O produtor João Marcelo Bôscoli, irmão de Maria Rita, bem que tentou tirar leite das pedras com Max de Castro e Simoninha, mas deve ter desistido dos tais malas, pois o máximo que conseguiu foram imitações grosseiras e performances de sanguessugas do pai, maculando sua obra, sem nada acrescentar, mas a depreciar.
Foto: Wilson Simonal
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