sábado, 13 de abril de 2013

Vendendo e comprando o peixe errado.

Como muita gente, baixo música na internet para uso estritamente pessoal. E contraditoriamente compro no mercado informal, compilações no formato MP3, contendo de 150 a 200 músicas, às vezes mais, ainda que para o meu próprio deleite. O uso comercial destes arquivos adquiridos na internet, sem qualquer custo para os seus usurpadores é condenável, tanto para quem comercializa como para quem adquire.

Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa”. Sou levado pelo imenso amor à música e também pela compreensão que o autor de qualquer obra artística mereça o seu reconhecimento financeiro pelo uso por terceiros, de sua criação. Nem os quase 3.000 LPs, nem os incontáveis CDs comprados legalmente nas boas casas do ramo, me redime do pecado, da contravenção.

Há meios legais para a aquisição dos fonogramas do nosso interesse, diretamente da gravadora ou de sites autorizados a preços que variam de R$099 a R$1,30, valores mais que ravoaveis para se ter a qualquer momento Milton cantando Beatriz ou Mônica Salmaso revigorando o Velho Francisco ou Caetano desfibrando o coração da gente em Chuvas de verão. Concordo com o mais que justo custo pela utilização da criação alheia, acontece que no meu caso ando sempre à busca de raridades que nem sempre estão disponíveis nestas lojas virtuais, o que não justifica o uso, o erro, mas, feito um vicio, continuo.

Foto: CDs com a impressão da arte

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