sexta-feira, 26 de abril de 2013

Juazeiro - Além do Rio e do surubim.

Se o dinheiro explicasse tudo, talvez pudesse se estabelecer uma relação entre o custo e o desempenho do time do Vitória, por exemplo. É um dos planteis mais caros do Norte/Nordeste e uma performance muito aquém destes mesmos clubes de nossas regiões. Sem dúvida que os salários de Escudero, Maxi Biancuchi, Luis Alberto e Deola pagam toda a folha do Juazeiro e do Juazeirense com suas respectivas equipes técnicas, se houver. Sem contar as despesas com a estrutura rubronegra em termos de departamento médico, psicólogo, nutricionista, material esportivo, treinador, manutenção do Barradão etc, já que as equipes de Juazeiro devem treinar às margens do São Francisco e puxar o rango em qualquer abaixadinho na beira do Rio à base de surubim.

Talvez aí esteja a grande e decisiva explicação. O dinheiro que não compra tudo passa a exercer um papel menor diante do profissionalismo, da dedicação e entrega destes atletas que brilham neste Campeonato Baiano de 2013. É inadmissível tamanha irregularidade para um time caro que ilude com o placar de 5 x 1, para logo a seguir decepcionar, perdendo para equipes que são quase totalmente formadas com jogadores reservas deste mesmo Vitória, como é o caso do Botafogo da capital.

Se vai ser esta a situação na disputa da Copa do Brasil é melhor que seja logo eliminado pelo Salgueiro, para evitar expectativas que não se consumarão. Viva Juazeiro! Quaisquer de seus clubes podem e merecem ser campeões, interrompendo, uma vez ou outra, uma ciranda que apequenou o nosso futebol.

Foto: Luís Alberto (Vitória)

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