domingo, 21 de abril de 2013

Tijolo com tijolo num desenho lógico.

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Conheci, em termos literários, o Marcelo Rubens Paiva na dácada de 80, através de seu primeiro livro, e grande sucesso nacional, que foi o romance autobiogrfáfico Feliz Ano Velho, que conta a sua aventura ao mergulhar em lago no interior de São Paulo, batendo a cabeça em pedras, quebrando várias vértebras, ficando tetraplégico. A partir desta apresentação tomei conheicmento que Marcelo é filho do ex-deputado Rubens Paiva sequestrado e morto por agentes da ditadura em 1971. Os militares, no entanto, sempre sustentaram a farsa de que o deputado era um foragido, embora admitissem a sua prisão pelos órgãos de segurança da ditadura.

Levado para depor no DOI-CODI do Rio de Janeiro, o carro em que o deputado era transportado, juntamente com três policais como segurança, sofreu uma emboscada por um grupo de esquerda, do que se aproveitou o ex-deputado para fugir Era óbvio que era uma mentira, como muitas que eles sustentaram e que aos poucos vão sendo desmascaradas e que a Comissão Nacional da Verdade vai enfim esclarecer.

Como o ex-deputado Rubens Paiva um homem de quase dois metros de altura, pesando mais de 120 quilos, viajando no banco traseiro de um fusca, esoltado por três segurança, poderia ter fugido em meio a um tiroteio, mesmo com esta mirabolante história da emboscada, só mesmo o mais casto dos inocentes poderia crer. A farsa vai aos se desmontando e a familia vai poder enfim saber onde esconderam o corpo de Rubens Paiva e prestar as homenganes póstumas devidas.

Foto: Marcelo Rubens Paiva

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