A hidrovia Tietê
– Paraná começa no estado de Goiás
e chega até o centro do estado de São
Paulo, transportando milhões de toneladas de grãos, principalmente milho e
soja, em barcaças do Rio Parnaíba
até o Tietê, num percurso de 760 quilometros.
Em todo o país são 29 mil quilômetros de hidrovias.
Pois, é este importante e barato meio de
transporte de grandes cargas, a Hidrovia
Tïetê – Paraná, que está agonizando, quando não morta, pelo menos nesta estranha
estiagem que transformou o leito do rio em um corrégo onde nem peixe miúdo
desce. Rios secando, terra rachando, aridez em paisagens outrora verde é o
cenário de boa parte do sudeste que sofre de uma calamidade que já foi exclusivdade
nordestina, embora ainda seja, mas que já dividimos, tristemente, com as
regiões prósperas do país.
Não é o caso, nem o momento de lembrar mais uma
recente demonstração do preconceito e do humor babaca de paulista, ao se
espantar com a morte de um torcedor paranaense no estádio do Santa Cruz, em Recife, após ser atingido por vaso sanitário arremessado da parte
superior da arquibancada. O paulista, sem noção, querendo ser engraçado, mas só
conseguindo ser patético, disse não saber que no Nordeste havia vaso sanitário. Ao que um nordestino respondeu:
“Tem, inclusive água prá dar descarga”
Fotos: Hidrovia Tietê - Paraná
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