terça-feira, 26 de agosto de 2014

Quando o sol se põe vem o Farol...

A ausência de bandas de pagode e axé no show de inauguração da Nova Orla da Barra revestiu o acontecimento em uma noite de boa música e de um ambiente familiar que se espalhou por toda a área do Farol em frente ao palco. Circulava-se civilizadamente pelo calçadão da orla, sem o desconforto de atropelos, galeras e bondes. 

É preconceito, possivelmente sim, mas não se tomando ao pé da letra o significado da palavra quanto a sua origem etimológica que diz de um conceito anterior ao conhecimento do fato, algo preconcebido. Não é o caso. Conheço o axé e lamentavelmente o pagode baiano e sei de tudo que move esta gente, prá quem a música é mero pretexto para explicitar suas deformações familiares e sociais e ganhar alguns trocados, no caso do pagode, isto é claro como a luz da lua.

Mas, não vou perder tempo com estas considerações imerecidas, pois o que interessa mesmo foi que o rolou no palco em uma longa lista de artistas, deixando para cada um pouco mais de três ou quatro músicas apresentadas, para que o tempo do show não se alongasse além do previsto. E assim Márcia Short, Mariene de Castro iniciaram suas participações e foram sucedidas por Vânia Abreu, Armandinho, Antonio Carlos e Jocafi e Baby Consuelo, aliás, Baby do Brasil que esquentou a plateia com Telúrica, Por do som, Brasileirinho. 

A seguir foi a vez de Fafá de Belém em rápida apresentação, mas o suficiente para lembrar o seu inicio de carreira com Filho da Bahia, de Waltinho Queiroz e juntos no melhor estilo do que já foi o Carnaval de Salvador, encerrarem cantando Chame gente. A nova Barra iluminada e bonita mereceu a homenagem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário