A ausência de bandas de pagode e axé no show de
inauguração da Nova Orla da Barra
revestiu o acontecimento em uma noite de boa música e de um ambiente familiar
que se espalhou por toda a área do Farol
em frente ao palco. Circulava-se civilizadamente pelo calçadão da orla, sem o
desconforto de atropelos, galeras e bondes.
É preconceito, possivelmente sim,
mas não se tomando ao pé da letra o significado da palavra quanto a sua origem
etimológica que diz de um conceito anterior ao conhecimento do fato, algo
preconcebido. Não é o caso. Conheço o axé e lamentavelmente o pagode baiano e
sei de tudo que move esta gente, prá quem a música é mero pretexto para
explicitar suas deformações familiares e sociais e ganhar alguns trocados, no
caso do pagode, isto é claro como a luz da lua.
Mas, não vou perder tempo com estas
considerações imerecidas, pois o que interessa mesmo foi que o rolou no palco em
uma longa lista de artistas, deixando para cada um pouco mais de três ou quatro
músicas apresentadas, para que o tempo do show não se alongasse além do previsto.
E assim Márcia Short, Mariene de Castro
iniciaram suas participações e foram sucedidas por Vânia Abreu, Armandinho, Antonio Carlos e Jocafi e Baby Consuelo, aliás, Baby do Brasil que esquentou a plateia
com Telúrica, Por do som, Brasileirinho.
A seguir foi a vez de Fafá de Belém em
rápida apresentação, mas o suficiente para lembrar o seu inicio de carreira com
Filho da Bahia, de Waltinho Queiroz e juntos no melhor
estilo do que já foi o Carnaval de
Salvador, encerrarem cantando Chame
gente. A nova Barra iluminada e
bonita mereceu a homenagem.
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