quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Os Mutantes são (ou foram) demais!

A mais emblemática e criativa banda do rock nativo, os Mutantes, tem a sua obra condensada em uma caixa com todos os seus discos lançados no período de 1968 a 1972 pela gravadora Universal. O trio, Arnaldo Dias, Sérgio Dias e Rita Lee, tinha talento suficiente para se estabelecer no panorama da nova música brasileira, longe da Jovem Guarda, numa vertente radicalizada e mais musicalmente ousada, mas o suporte dos tropicalistas Caetano e Gil foi determinante para que eles mostrassem a que vieram. 

Jovens, musicalmente dotados e dispostos a trilhar o caminho proposto pelos baianos, atentos ao olhar iconoclasta do maestro Rogério Duprat,  os Mutantes se tornaram um fenômeno musical ainda hoje reverenciado por jovens daqui e de várias partes do mundo que não se cansam de buscar nos sebos de discos, alguma joia perdida dos Mutantes.

Essa busca e essa corrida do ouro não será mais necessária com o lançamento de toda a obra do trio como o primeiro de 1968, Os Mutantes (Panis et circensis, Minha menina, Baby, Bat Macumba) ou o seguinte Mutantes (Não vá se perder por ai, 2001, Qualquer bobagem), A divina comédia (Ando meio desligado, Chão de estrelas, e assim seguem Jardim elétrico, Mutantes e seus cometas no país dos baurets e Tecnicolor. “Os Mutantes são (ou foram) demais!”

Foto: Os Mutantes

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