A mais emblemática e criativa banda do rock
nativo, os Mutantes, tem a sua obra
condensada em uma caixa com todos os seus discos lançados no período de 1968 a 1972 pela gravadora Universal. O trio, Arnaldo
Dias, Sérgio Dias e Rita Lee, tinha talento suficiente para se estabelecer
no panorama da nova música brasileira, longe da Jovem Guarda, numa vertente radicalizada e mais musicalmente ousada,
mas o suporte dos tropicalistas Caetano
e Gil foi determinante para que eles mostrassem a que vieram.
Jovens,
musicalmente dotados e dispostos a trilhar o caminho proposto pelos baianos, atentos ao olhar iconoclasta do maestro Rogério
Duprat, os Mutantes se tornaram um fenômeno musical ainda hoje
reverenciado por jovens daqui e de várias partes do mundo que não se cansam de
buscar nos sebos de discos, alguma joia perdida dos Mutantes.
Essa busca e essa corrida do ouro não será mais
necessária com o lançamento de toda a obra do trio como o primeiro de 1968, Os Mutantes (Panis et circensis, Minha
menina, Baby, Bat Macumba) ou o seguinte Mutantes
(Não vá se perder por ai, 2001, Qualquer bobagem), A divina comédia (Ando meio desligado, Chão de estrelas, e assim seguem
Jardim elétrico, Mutantes e seus cometas no país dos baurets
e Tecnicolor. “Os Mutantes são (ou
foram) demais!”
Foto: Os Mutantes
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