terça-feira, 12 de agosto de 2014

Pro dia nascer feliz!

Perdi meu pai aos 09 anos e, assim, as lembranças que guardo suas não são tantas, até mesmo em razão de suas atividades comerciais em que grande parte do seu tempo estava em viagens para Senhor do Bonfim e Juazeiro, em nosso estado. Uma dessas lembranças remete ao cachorro de balaio (não sei de onde vem esta expressão) que criávamos, presente da queirda professora Eulina Macedo, que do número 13 da Praça Getúlio Vargas onde moravámos, ele pressentia a aproximação de Pedro meu Pai, assim que ele apontava ao lado da Igreja Católica, após o seu desembarque no Trem da Leste. A distância ia de uma extremidade a outra da Praça e ele corria ao seu encontro, fazendo festa aos seus pés até que meu Pai pisasse o batente de nossa casa, ao lado do sobrado de Joaquim Sampaio Neto.

Lamento pela breve convivência que tivemos e, mais ainda pela ausência que minhas filhas tiveram ao não desfrutarem do carinho de avós, sejam paternos ou maternos, exceto D. Lourdes Kuhn, cuja longevidade parece desafiar os anos, para nossa alegria e permanente festa. Aos pais nossa homengem em forma de canção, através de compositores que revereciaram a figura paterna (e materna), através de diferentes vieses, mas sempre como refrência a quem nos serviu de farol, de caminho, de amizade. Bença pai! Bença mãe!

A Lista – Oswaldo Montenegro
Nobreza – Paulinho da Viola
Como nossos pais – Elis
Cuidado com a outra – Chico Buarque
Pai e mãe – Gilberto Gil
Genipapo absoluto – Caetano
Amar como Jesus amou – Fernanda Takai
Mãe da manhã – Gal Costa
Papai me empresta o carro – Rita Lee
Pai – Fábio Junior

Foto: Ilustrativa

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