Revi ontem á noite, no Canal Brasil, o inquietante filme do mestre do cinema, Alfred Hitchcock, a obra clássica de Os pássaros, que mesmo depois de 51 anos de
sua concepção, ainda desperta suspense e calafrios como os suspenses de grande
parte de sua filmografia. A placidez de uma pacata cidade da Califórnia se vê abalada com a presença
de assustadores pássaros que passam atacar as pessoas, escolas, postos de
gasolina, residências sem uma razão aparente.
Nos dias de hoje poderia caber a leitura de uma
resposta da natureza a agressão do homem ao meio ambiente, que naquela época
ainda era algo incipiente sem as consequências trágicas que assistimos em
nossos dias. Mas a presença dos pássaros, gaivotas e pardais inicialmente, mas
outros foram se agregando durante a narrativa, funciona como elemento de união
em uma família em que mãe, filho advogado e neta passam, de repente, a conviver
com uma jovem rica que aparece entre eles e busca conquistar o advogado, para
indiferença e desconforto da mãe.
Os ataques dos pássaros que foram acontecendo
de forma sempre crescente unem todos como apoio e proteção contra a ameaça as
suas vidas e, auxílio as demais desesperadas vítimas em risco. Cenas de corpos
mutilados, olhos furados, pânico em um grupo de crianças de uma escola criam um
clima de tensão que paralisa todos, em especial os espectadores com a respiração
já presa. Um grande filme deste cineasta incomparável, Alfred Hitchcock.
Fotos: Os Pássaros
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