Na premiação do Cinema Brasileiro deste ano, ocorrida terça feria dia 26 de agosto,
foi criada uma nova categoria a ser contemplada, a comédia, que sempre foi uma
vertente do nosso cinema, desde as chanchadas da Atlântida e, um modo também de homenagear artistas maravilhosos,
como Grande Otelo, Oscarito, Zé
Trindade, Ankito, Anila Leoni, Eliana, Costinha, Dercy Gonçalves, toda esta
gente genial que povoou o nosso imaginário infanto/juvenil.
E prá iniciar a
escolha do mais novo felizardo, nada melhor que entregar o troféu a Cine Holliúdy, do diretor Helder Gomes, esta invocada produção
cearense que tem como tema o próprio cinema, o amor a tela, as imagens, a busca
do riso, a corrida pelo sonho de não deixar o escurinho do cinema morrer.
Vi Cine
Holliúdy recentemente no Canal
Brasil, devido a sua rápida passagem pelas telas de Salvador no circuito comercial, mas valeu o tempo de espera e o
contato com este dialeto meio doido que é a linguagem do “cearencês” falada em
todo o filme. Para os desavisados, sem contato com o modo de falar do cearense,
não iria entender nada ou sentiria dificuldade em acompanhar a rapidez daqueles
diálogos, então a saída foi a legenda que acompanha todas as cenas.
Pode lembrar o tocante Cinema Paradiso, embora Cine
Holliúdy mesmo devotando sua paixão ao cinema, o seu protagonista Francisgleydisson (Edmilson Filho) um
admirador das artes marciais, alem da sobrevivência do cinema busca mesmo o
riso, o entretenimento e, para isto não tem o menor pudor em fazer piadas com
religião, deficientes físicos, gays e muita cafonice expressa nas cores, nas
roupas, na trilha sonora. Um filme do Ceará
para o mundo, com muitas tesouras voadoras “na pleura”.
Fotos: Cine Holliúdy
Fotos: Cine Holliúdy
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