A eliminação melancólica de nossa seleção de
futebol na Copa do Mundo realizada
aqui, a estrutura amadora, naquilo que o amadorismo tem de pior, de nossos
clubes em que alguns apresentam estado pré-falimentar, com dívidas trabalhistas,
previdenciárias e fiscais impagáveis, parecem que não são suficientes para
colocá-los frente a uma realidade cada vez mais asfixiante.
Quando não são os clubes, são as ervas daninhas
dos agentes e empresários de jogadores, pedindo para as suas mercadorias, preços
e salários incompatíveis com as qualidades do que é oferecido e, que dirigentes irresponsáveis
acabam sucumbindo à tentação de ter em suas equipes jogadores e baladeiros
decadentes e em fim de carreira como Ronaldinho
Gaúcho, por exemplo.
Por pouco, o Palmeiras
não caiu na teia do irmão e empresário deste jogador, que pedia R$600 mil reais de salários além de
vantagens outras que seriam estipuladas em contrato. Anteriormente, mas na
mesma linha, o goleiro do Fluminense,
que um dia foi o terceiro reserva de nossa seleção, Diego
Cavalieri, pedia ao seu clube R$500 mil reais mensais para a renovação de
contrato e, que o clube de modo prudente recusou.
Essa gente e seus clubes tem que por os pés no
chão, já que a bola anda muito distantes deles, e perceber que para o
futebolzinho mambembe que se pratica por aqui, salários de 20 a 40 mil reais
estão mais que de bom tamanho. Quanto aos carrões, os apartamentos na Barra da Tijuca, as joias, as roupas de
grifes italianas e francesas, basta a compreensão de que foram mimos de um
tempo que passou e de um futebol que nunca mais se jogou por aqui, como
exemplificam atletas como Zico, Romário,
Bebeto, Raí, Leonardo, Cafu e tantos mais.
Caricatura: Dan
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