Que nem um bordel

A Presidente da República do Brasil foi ontem ao Congresso Nacional defender suas idéias em torno do atual momento crítico da economia, que segundo a própria evitariam que o país entrasse em recessão. Disse da reforma previdenciária, da reforma fiscal e da criação da CPMF como base desta pretendida retomada do crescimento.

Ao pedir o apoio do congresso para a aprovação do chamado “imposto do cheque” foi vaiada pela claque oposicionista com a virulência conhecida, que sabendo de antemão ser o assunto um dos temas de seu discurso, na vista que faria aos parlamentares, preparou placas de repúdio a CPMF como qualquer manifestante raivoso de passeatas em protesto ao seu governo, na Paulista ou em qualquer outro palco.

Mesmo sabendo que o Congresso Nacional tem a mesma respeitabilidade, de um bordel, ou nem isso, como classificou o radialista Ricardo Boechat em seu programa matinal na Band News FM, espera-se daquela gente um comportamento com um mínimo de civilidade, compostura e educação. É esse bando que diz que quer tomar o poder e, para isso conta com os mais covardes artifícios, além do apoio de uma imprensa branca, elitista e partidarizada. Não verás país nenhum!

Foto: Ilustrada