Como tudo que acontece por aqui, nada é
preventivo, calculado como meio de proteção à população e, depois da porta
arrombada corre-se em qualquer direção tentando conter ou minimizar os estragos
já causados. O caso do zika vírus é sintomático em que autoridades médicas ou
sanitárias, além dos palpiteiros de plantão deitam conversa fiada sobre as consequências
da infestação pelo mosquito desastrado e sem controle.
A associação da microcefalia ao vírus zika é um
exemplo de todo este tiroteio de desinformação que a cada dia traz uma figura governamental
ou não, estabelecendo correlação cientificamente não comprovada, mas que parece
conferir a estas autoridades uma aura de excelência em suas afirmações. E diante dessa ineficiência oficial vai-se culpando a população, a eterna vítima e agora vilã do mal que lhe aflige.
Esta
mobilização nacional que se viu no sábado ou que não se viu, tal o número
reduzido de localidades visitadas deve ter servido como mais um “oba oba”
oficial, que se mostra mais perdido que o Bloco
de Jesus no Carnaval de Salvador, que
propriamente uma força tarefa de combate a propagação do Aedes Aegypti.
Foto: Ilustrada
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