terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Correndo atrás do mosquito

Como tudo que acontece por aqui, nada é preventivo, calculado como meio de proteção à população e, depois da porta arrombada corre-se em qualquer direção tentando conter ou minimizar os estragos já causados. O caso do zika vírus é sintomático em que autoridades médicas ou sanitárias, além dos palpiteiros de plantão deitam conversa fiada sobre as consequências da infestação pelo mosquito desastrado e sem controle.

A associação da microcefalia ao vírus zika é um exemplo de todo este tiroteio de desinformação que a cada dia traz uma figura governamental ou não, estabelecendo correlação cientificamente não comprovada, mas que parece conferir a estas autoridades uma aura de excelência em suas afirmações. E diante dessa ineficiência oficial vai-se culpando a população, a eterna vítima e agora vilã do mal que lhe aflige.

Esta mobilização nacional que se viu no sábado ou que não se viu, tal o número reduzido de localidades visitadas deve ter servido como mais um “oba oba” oficial, que se mostra mais perdido que o Bloco de Jesus no Carnaval de Salvador, que propriamente uma força tarefa de combate a propagação do Aedes Aegypti

Foto: Ilustrada

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