O inferno astral que vive o jogador do Barcelona, o craque brasileiro Neymar, e o seu pai, com a justiça
espanhola e também com o Ministério
Público do Brasil faz pensar em nossa nacionalidade, em um possível DNA da contravenção que carregamos nas
entranhas, em que estas práticas deletérias de sonegação, de “jeitinho”, de
esconde-esconde não nos surpreende.
Acredito mesmo na inocência do jogador que em
geral não se envolve em questões financeiras, deixando estas atribuições para
procuradores, empresários e afins, tudo gente que se supõe entendida em
finanças, dinheiro, paraísos fiscais e trapaças correlatas.
Mas isto, por outro
lado, não exime o jogador de culpa, até que fique provada a sua inocência, a sua desvinculação das suspeitas de crime fiscal e, até lá essas dúvidas enfim, não
condizem com seu ar de enfado, de cansaço, de posar como se estivesse acima do bem e do mal, ou que a excelência de seu futebol servisse como anexo ao processo que deverá
correr contra a sua pessoa física. Um troço desses!
Foto: Os Neymar
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