Quem anda nos transportes urbanos que circulam
em Salvador conhece o desconforto de
ser abordado por vendedores ambulantes, comercializando água mineral, balas,
batata fritas, canetas, agenda telefônica ou portadores de deficiência física esmolando,
quando não pregadores evangélicos aos berros com a propagação de sua fé cristã.
Por mais que se compreenda o problema social dos que se atiram nesta condição, por
falta de opção no mercado de trabalho, é desagradável e inconveniente a
abordagem, isto sem falar na histeria evangélica, pois com esta não se pode contemporizar.
Mas, os problemas se não acabaram, pelo menos
eles vão se adequar a uma nova realidade, ainda que fique restrita aos vagões
do metrô. A CCR, a companhia que
administra o transporte metroviário, através de sua assessoria de imprensa,
proibiu o culto evangélico nas estações do metrô, como o comércio de ambulantes
em qualquer de suas dependências.
A comercialização por parte dos vendedores ficará
restrita às estações, em box padronizado a ser colocado a disposição dos interessados,
mediante taxa pela sua utilização. Enfim, uma tentativa de organizar a bagunça do caótico
transporte coletivo de Salvador.
Foto: Ilustrativa
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