quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Basta de intolerância religiosa!


Um dia desses conversava com um amigo sobre a paz religiosa que havia entre nós, quando as únicas seitas professadas na cidade alegre se limitavam ao protestantismo e a Igreja Católica, além de alguns batuques de tambor que se ouvia além São Domingos.

Mas, há uns trinta anos ou mais chegaram os evangélicos com seu comércio da fé, seu fundamentalismo cristão e nunca mais fomos os mesmos. O que se transformou aqui pode ser estendido a todo país onde os donos da Bíblia e das palavras de Jesus espalham o seu radicalismo com a fúria islâmica, avançando sobre os dogmas e símbolos de outras religiões qual trator desembestado que vai desaguar em alguma delegacia ou nos tribunais de Justiça.

O que se passa em Salvador com as religiões de cunho afrodescendentes, em especial os terreiros de candomblé, mereceu a visita da subprocuradora-geral da República, Drª Deborah Duprat, que em reunião com a Comissão de Terreiros Tombados da Bahia se discutiu maneiras de estender a todo país um tratamento uniforme aos casos de intolerância religiosa, mantendo as investigações sobre esses episódios. 

Os terreiros de candomblé e o Coletivo de Entidades Negras estão se organizando no sentido de levar esses casos de intolerância à Organização das Nações Unidas – ONU.   

Foto: Ilustrativa

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