sábado, 7 de outubro de 2017

Controle remoto

Após repercussão negativa junto a imprensa e a opinião pública, o fundo partidário que custeia as campanhas dos partidos políticos, após a proibição das doações de empresas, que inicialmente seria algo em torno de R$6 bilhões de reais, para 2018, foi aprovado pela Câmara em R$1,7 bilhão de reais. Ainda é muita grana pra bancar essa pilantragem que a população se vê obrigada a pagar e ser enganada por uma representação legislativa que em momento algum lhe representa, como sabemos com uma clareza cristalina.

Quem tem lá suas pretensões nacionalistas, de planos para o país que banque suas próprias campanhas e faça de seu mandato, se conseguir, o que bem entender sem o nosso aval, sem o nosso comprometimento. A equidade financeira entre os pleiteantes que se busca com a socialização entre eles, através desse fundo partidário é uma falácia, já que os candidatos mais abastados continuarão tendo as facilidades e acesso ao dinheiro para as suas campanhas que um candidato Zé ninguém jamais terá.

O acesso a televisão nos programas e inserções eleitorais talvez, uniformize o golpe, o papo furado que já começou, quem sabe por conta do que foi aprovado esta semana na Câmara, com elementos que não sabemos de que brejo brotou, invadindo nossas casas prometendo as mudanças que o marqueteiro da esquina mandou e que nem eles mesmos sabem o que significam. Afinal nem todo mundo tem bala na agulha para uma grande empresa de marketing, e seus expoentes, como a gente conhece certos nomes que estão guardados na chave, de cadeia.

Foto: Ilustrativa

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