O inicio da novela Tempo de amar, da TV Globo, coincide com o horário do café da noite, fazendo com que a televisão
ligada nos coloque em contato com a poesia (?) de Jorge Vercillo que parece ocupou em esquisitice poética o lugar de Djavan, que também está na trilha
sonora da mesma novela, o que torna um páreo difícil em qual mais mala, em seu versejar sem peia.
E o Vercillo em Vida é arte não está pra brincadeira e,
prá fazer jus ao titulo de seu samba do
crioulo doido botou o descobridor das Américas
na roda com “Talvez até Colombo/Buscasse descobrir/No além do além...”
Mas, não
se dando por satisfeito chamou até Drummond
lá de sua quietude imortal para uma homenagem, como se vê dispensável, em “Rimando
mar com o rio/caminho dentro em mim/Se Drummond fez assim...” É dose, é poesia demais
pras essas horas depois do entardecer.
Felizmente, a trilha nos oferece Zizi Possi, Almir Sater, Nana Caymmi e Caetano que revive uma bonita canção sertaneja de Tom Jobim, que desconhecia, Caminho
de pedra, pra nos salvar daquela avalanche de poesia barata.
Foto: Ilustrativa
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