quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Cheira mau


Uma das áreas muita visitada e usada para prática de caminhadas e com grande fluxo de veículos o Dique de Tororó, um dos muitos cartões postais da cidade, viu a sua beleza se transformar em algo incômodo. O mau cheiro que ultimamente tem exalado de suas águas é explicado por biólogos que atestam como proveniente de algas em decomposição por falta de oxigenação em seu espelho d’água, nesta época do ano.

Pode ser, mas quem observa o local de sua vazante em tempos de cheia, com águas de chuva, já que seu volume não depende de outras fontes, como rios, é um lixão a céu aberto. Garrafas pet, galhos e folhas de árvores, todo tipo de detritos que também podem contribuir para a formação da crosta sobre as águas, espalhando este mau cheiro.

Mas não é só o Dique, mas as águas do Rio Camurujipe e outros rios que cortam a cidade, mas se transformaram, tristemente, num grande esgoto a céu aberto, que infestam locais de grande fluxo, como o canal que corre, ou se arrasta paralelo à chegada da cidade e, em bairros como Rio Vermelho e Costa Azul, entre avenidas importantes na movimentação da cidade.

O interessante, mas nem tanto, é que as autoridades que deveriam responder pela manutenção da cidade, sua limpeza, seu controle ambiental dizem que os problemas não são de sua competência, em um jogo de empurra conhecido. Enquanto isso, moradores, comerciantes e os visitantes da cidade vão amargando este ar irrespirável. Triste Bahia!  

Foto: Ilustrativa

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