“Flamengo joga amanhã, eu vou prá lá/vai haver mais um baile no Maracanã” uma correção circunstancial ao samba do grande compositor Wilson Batista. O Flamengo joga hoje e em Pituaçu, Salvador. Mas de amanhã em diante, com mais uma vitória, o Samba rubro negro volta a sua condição irretocável de belo exemplar da malandragem carioca dos anos 40.
Mas em se tratando de retoque à letra que diz “mais
querido tem Rubens, Dequinha e Pavão”
que era o meio de campo do Flamengo,
muito tempo depois sofreu uma adaptação por João Nogueira, um rubro negro por inteiro, em 79 para “o mais querido tem Zico e Adílio e Adão”, trazendo o samba para a realidade do time à época.
Mais recentemente, o filho de João, Diogo Nogueira que herdou do pai a voz,
o timbre e o balanço, a pedido de um programa esportivo da TV Globo, trouxe o
samba para bem mais próximo com a citação de “o mais querido tem Souza, Obina e Juan”. É perceptível que
a cada nova adaptação a qualidade dos homenageados e citados vai descendo
ladeira abaixo cujo exemplo maior é a fase atual do Mengão.
Foto: Joâo Nogueira
Foto: Joâo Nogueira
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