domingo, 15 de julho de 2012

Quem sai aos seus não degenera



A primeira vez que ouvi Maria Rita foi em uma participação na faixa de um disco de Milton Nascimento em que eles cantavam a bela Tristesse. Pensei, no momento, tratar-se de Elis em uma música antiga, agora relançada. Mas não, a composição e gravação eram recentes, velha era a minha desinformação, ante aquele perturbadora semelhança da voz de Maria Rita com a de sua mãe. Veio o seu primeiro disco e a semelhança com o timbre e o balanço de Elis continuavam como se fosse uma mera imitação e não algo de origem genética talvez, natural, com o que acabaríamos nos acostumando. Elis vive também, através de Maria Rita.

Mas, nada em termos de semelhança de voz como a de Diogo Nogueira e seu pai João Nogueira. Aqui as coisas ficam mais difíceis a identificação, já que o Diogo grava composições do pai, que alem de cantor também era compositor e sambista dos bons. E deixa reencarnar, principalmente artistas que foram em vida amados e respeitados como Elis, que gravou músicas do João, alem do próprio João.

Foto: Maria Rita

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