A invenção da candidatura vitoriosa de Dilma Rousseff, pelo ex-presidente Lula, o deixou com a vaidade e arrogância para sair por aí desrespeitando lideranças do partido para impor nomes que só ele enxerga densidade eleitoral para vencer um pleito como a disputa pela Prefeitura de São Paulo. Esta mesma ingerência ocorreu em Recife e Belo Horizonte quando candidatos naturais, líderes em pesquisas de opinião, foram empurrados para fora da disputa para satisfazer caprichos personalistas do ex-presidente.
Mas, o caso mais gritante desta falta de educação
democrática se deu mesmo em São Paulo,
envolvendo a senadora Marta Suplicy
e seus mandatos dentro do PT sempre
a serviço da legenda. Liderando todas as pesquisas como a candidata mais
representativa do partido na disputa paulista, Marta sequer foi ouvida pela
opção de Fernando Haddad, nome
imposto sem qualquer consulta partidária que na tora foram um por um aceitando passivamente
a novidade como quem diz: "seja o que Deus quiser'. Marta pagou prá ver. Não assimilou a candidatura de Haddad, se omitindo na convenção que sacramentou seu nome, bem
como da campanha que agora se inicia como quem diz “Tô fora! Quem pariu Mateus
(aliás, Haddad) que balance”.
Bonita, rica, inteligente, cheia de sobrenomes
quatrocentões Marta tem mais de 30
anos de serviços prestados ao PT. Perdeu
a eleição de 2010 para Gilberto Kassab
pela declaração imprevidente quanto a duvidosa masculinidade do atual prefeito;
logo ela, mulher liberal, sexóloga, pisou feio na bola e pagou por isso. Desta
vez a situação seria outra e com chances de vitória sobre o eterno candidato
tucano, o vampiresco Zé Serra.
Coisas da política.
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