A greve dos professores estaduais continua em Salvador, já que no interior do estado a adesão que já foi significativa hoje se resume a meros focos localizados de insatisfação cansada, distante de qualquer acordo ou negociação. É a greve pela greve e estamos conversados. Quem conhece as figuras que dirigem o sindicato dos Professores Estaduais identifica estes grevistas profissionais encastelados na instituição, assim como o dos bancários, por anos e anos sem de lá arredar a sua liderança e sua intransigência. É uma disputa entre centrais sindicais em que os professores servem de massa de manobra por um poder monopolista entre CUT, CTB, Força Sindical, CGTB, em sua maioria atrelada a partidos de esquerda ou o que isto possa significar. Até o PSDB achou engraçada a disputa e tenta estabelecer um vínculo com os movimentos, criando o seu braço sindical. Não é sério!
Esta queda de braço entre estes grupos pretensamente defensores dos trabalhadores serve tão somente para enfraquecer o seu poder reivindicatório, enquanto o comando de greve conduz o movimento e as assembléias usando camisa Lacoste (ainda que made in China) e colocam seus filhos em colégios particulares numa “mea culpa” da porcaria dos serviços que prestam a educação e aos jovens de seus estados. Haja aumento, sem qualificação!
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