Um país despedaçado
como o nosso, vivendo o sobressalto de constantes escândalos, envolvendo
partidos políticos em corrupção, roubo, desvios de verbas e maracutaias
inimagináveis, só poderia mesmo ter um legislativo representado pelo que há de
mais chulo e podre num cenário politico viciado como o que tristemente
assistimos.
Uma presidente
omissa, acuada, sem rumo, isolada se torna refém de ex-aliados como Eduardo Cunha e Renan Calheiros que na
bonança se mostraram cordeiros, obedientes e beneficiários de cargos e
privilégios governamentais, de repente viraram as costas para quem lhes deu de
beber da água suja do clientelismo e da prática deletéria do “é dando que se
recebe”.
A casa caiu. Não podia dar certo, não deu, nem dará. Ver Cunha ou Calheiros pousando de
estadista falando em nome do Brasil, de sua governabilidade, da importância das
instituições, dá vontade de sentar no meio fio e chorar ou “jogar bosta na Geni”,
como na canção de Chico.
Charge: Aroeira
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