Ao contrário do Ministro da
Justiça que prega uma campanha pela erradicação da maconha, próprio a um governo careta e conservador, o Dr. Túlio Costa, especialista em dor,
afirma que a autoridade só contribuiu para aumentar o preconceito contra a
planta que já é utilizada em vários países do mundo em medicamentos contra a
dor e as convulsões.
O médico ainda acrescenta que vários analgésicos utilizados na
odontologia tem como base de sua composição, a cocaína, e nem por isso os
pacientes se tornam dependentes da droga. A utilização medicinal da maconha, no
entanto, não deve ser um estimulo para que se ande por aí, puxando um “baseado”
a qualquer hora do dia, mas uma contribuição também para a sua descriminalização
no uso doméstico e digamos social, da erva.
Claro que o assunto merece uma discussão menos apaixonada e menos
policialesca, fruto de uma cultural repressiva que se arrasta a anos como
tentativa de eliminar o tráfico, que por certo sofrerá uma abalo com a sua
liberação. Mas a sua permissão para uso restrito ou social, como já acontece no
Uruguai, por exemplo, seria o modo primário de lidar com seu uso sem medo de ser feliz.
Foto: Ilustrativa
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