Cresce o número dos que recorrem à Lei de Registros Públicos para a troca de seus nomes próprios. Em Salvador, este ano foram mais de 100
que procuraram a Defensoria Pública do
Estado para serem atendidos por outra nominação, que não aquela que os seus
pais escolheram para satisfazer vontades e desejos seus, quem sabe inconfessáveis.
Outros são claros em suas intenções, como o cidadão que se recusa ser atendido
por Alcione, desde o seu nascimento,
pelo fato de sua mãe ser fã e admiradora da cantora Alcione, a Marrom. Mas, o Alcione
tem lá suas razões.
Já querer deixar de ser Cláudio Cesar Souza dos Santos para se transformar em Jiraiya Jaspion Jiban César dos Santos,
atendendo a sua fixação em heróis de desenhos animados japoneses, requer um esforço
sobre humano da justiça, mas ao que parece foi compreendido pela Defensoria, já que assim é conhecido em seu estabelecimento de Lava-jato.
Lembro de já ter dado palpite, aqui neste espaço, sobre o deputado federal
amazonense do DEM, Pauderney Avelino, especulando as motivações
de alguns pais em dar ao seu filho, nomes como Pauderney, mesmo sabendo que quem atende por Lourimar não tem lá muita autoridade para sugerir, em termos de nomes próprios, nada prá ninguém. Pois é,
só nos resta o cartório mais próximo.
Foto: Ilustrativa
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