terça-feira, 27 de dezembro de 2016

O homem do ano


A escolha do medonho, o “tampão”, como brasileiro do ano pela revista isto é, ainda ecoa pelo espanto, pela impropriedade e falta de merecimento, que só a subserviência mais infame de um jornalismo chapa branca pode se quedar.

O professor Leandro Karnal analisa estas premiações de “homem do ano” e se refere a elas como mercadologicamente corretas em termos de jornalismo, mas que não significam qualidade na escolha, mas como algo circunstancial. 

Lembra que a revista Time já colocou em sua capa Adolf Hitler, como homem do ano, não pela ética de um fascista assassino, mas por ser uma personalidade de destaque e influência por suas ações nefastas em todo o mundo. 

Ou a escolha do ganhador do Oscar, em que o filme vencedor nem sempre é o melhor artisticamente e, por ai vai sua análise em que as escolhas não são qualitativamente mensuradas, mas jornalisticamente aceitas. Já as escolhas da isto é, “só Jesus na causa” 

Fotomontagem: Blog do Simão

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